01 julho 2012

( 787 ) A ARTE DE FAZER POLITICA ENVIESADA .


          

O barreiro novo, com sete anos de existência, alimenta-se de bandeiras negras, das faixas, da greve geral, das marchas de indignação, das greves nas empresas públicas, das manifestações, ou a choramingar a desgraça alheia, com passagem obrigatória e séquito à porta dos Paços do Concelho, tornou-se um caso estudo do Poder Local.

II

Uma autarquia (juntas e câmara) que não se preocupa em desempenhar com prontidão ( só cumpre sobre pressão e ameaças de se falar à  TVI ou ao Correio da Manhã) o que lhe compete nas coisas mais elementares:

 Pagar a horas, lavar, regar, limpar, pintar, alcatroar, arranjar, alindar, restaurar, varrer, eliminar buracos, calcetar, limpar sarjetas, cuidar da iluminação e das tampas dos colectores, avivar topónimos, cuidar das preocupações dos munícipes, coisas que os autarcas fazem para ganhar o carinho das populações e as eleições, mas esta não precisa nada disso, faz o que entende- quando quer - e como quer , ajudado pelos acríticos como este ou este, sempre a arrasar à campeão.

III

 Estranhamente este barreiro novo tem a sua vida política muito facilitada com a oposição amiga, domesticada no politicamente correcto, e empurrada para 

“quem é aqui mais antifascista do que eu que sou um proto antifascista, já na barriga da minha mãe, não falando, muito antes, de fugir à PIDE  nos tomates do meu pai, era um  antifascista? ”

[... alguns dos muitos reflexos nos tiques à Salazar, ao medo na autarquia, ou às brincadeiras na quimiparque, todos muito contentes com o que dizem e o mundo real a passar-lhes ao lado.

IV

ainda, por cima, fica bem visto mesmo que desvirtua, em proveito próprio, a generosidade o voluntarismo e o civismo de gente boa, crente e disponível, que poderia canalizar a sua energia para outras acções sem se substituírem às responsabilidades, no dia-a-dia, de uma autarquia atafulhada de gente e suportada com os nossos impostos.

V

No Concelho do Barreiro, o Barreiro Novo [o comité central] [o profissionalizado orfeão das berrarias e vaias às entidades oficias, que apareçam por aqui, denominadas de filhos da puta, fascistas, bandidos…] está de parabéns e reforçado com mais um mau prenúncio para estas “oposições” distraídas que acabam de assistir, calados e de braços cruzados, ao arranque da campanha eleitoral das autárquicas 2013.

 Bom dia.